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Tudo sobre pregão eletrônico: como vender para o governo

O pregão eletrônico é uma modalidade de licitação adotada pelo governo federal para aquisição de bens e serviços comuns de forma mais rápida e transparente. Desde sua implementação em 2005, o pregão eletrônico vem se tornando cada vez mais popular, e hoje é uma das principais formas de venda para o governo.

Se você é um fornecedor e quer saber como vender para o governo, este post é para você! Aqui vamos explicar tudo sobre o pregão eletrônico, desde o que é até como participar.

Então, boa leitura!

O QUE É UM PREGÃO ELETRÔNICO?

O pregão eletrônico é uma importante modalidade de licitação que vem se destacando pela praticidade e eficiência no processo de aquisição de bens e serviços comuns.

Nessa modalidade, a disputa pelos contratos é realizada pela internet, utilizando-se de recursos tecnológicos para realizar os lances e selecionar o vencedor.

Essa modalidade de licitação surgiu em 2005 como uma forma de tornar o processo de compras governamentais mais ágil e transparente. Dessa forma, é possível adquirir produtos e serviços padronizados de forma rápida e eficiente.

Para se adequar às normas da Lei nº 14.133/21, o pregão eletrônico também está previsto nas normas gerais de licitações e contratos administrativos no Brasil. Assim, as empresas que desejam fornecer para o governo devem estar atentas às mudanças trazidas pela nova lei.

Portanto, o pregão eletrônico é uma modalidade de licitação que visa a aquisição de bens e serviços comuns. Nesse sentido, destacamos que nem todos os produtos e serviços podem ser licitados pelo pregão eletrônico, sendo necessária uma análise prévia para verificar se o objeto da licitação se enquadra nas especificações do pregão.

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Foto – Reprodução: Freepik

COMO FUNCIONA?

O pregão eletrônico é uma modalidade de licitação que ocorre por meio de uma plataforma online específica, onde os fornecedores cadastrados têm a oportunidade de participar do processo e realizar lances em tempo real.

Esse sistema eletrônico de informações permite que todo o processo licitatório seja realizado virtualmente. Ou seja, desde a publicação do edital até a homologação do resultado.

Para participar do pregão eletrônico, as empresas interessadas devem se cadastrar no sistema e enviar suas propostas eletronicamente dentro do prazo estipulado no edital. Durante o pregão, o pregoeiro, responsável por conduzir o processo, analisa as propostas e conduz todas as etapas da licitação.

Durante o pregão eletrônico, as empresas licitantes têm a possibilidade de realizar lances em tempo real, acompanhando a concorrência e podendo alterar seus preços para se manterem competitivas.

Por isso, ressaltamos que o pregão eletrônico é uma modalidade de licitação mais ágil e eficiente. Pois, permite que as compras governamentais sejam realizadas com mais transparência e efetividade.

QUAIS OS TIPOS DE VENS E SERVIÇOS COMUNS A SEREM LICITADOS NESSA MODALIDADE?

Como vimos, ele é uma modalidade de licitação que se destina à aquisição de bens e serviços comuns. E que possuem especificações usuais no mercado e são padronizados, tais como:

  • Materiais de escritório, equipamentos de informática, veículos, combustíveis, alimentos, serviços de limpeza, manutenção predial e de equipamentos, entre outros.

Logo, esses bens e serviços não apresentam complexidade técnica, permitindo que o pregão eletrônico seja uma opção mais ágil e eficiente para as compras governamentais. Além disso, a padronização dos itens licitados pelo pregão eletrônico contribui para a equalização das propostas apresentadas pelos fornecedores, facilitando a comparação e seleção da melhor oferta.

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Foto – Reprodução: Freepik

QUEM PODE PARTICIPAR DO PREGÃO ELETRÔNICO?

Qualquer empresa que esteja em dia com suas obrigações fiscais e tenha cadastro ativo na plataforma do governo pode participar de um pregão eletrônico.

Contudo, é necessário que a empresa esteja em conformidade com as exigências do edital, tais como prazo para entrega, preço máximo, garantias, entre outros.

Ademais, destacamos que, para participar de licitações públicas em geral, as empresas devem estar em dia com suas obrigações fiscais e trabalhistas, além de possuir regularidade jurídica e técnica.

Dessa forma, o pregão eletrônico possibilita uma ampla concorrência, permitindo que empresas de diferentes portes e segmentos participem e sejam avaliadas de forma isonômica.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FASES?

Sabemos que ele é uma modalidade de licitação que é composta por diversas fases, visando garantir um processo justo e transparente.

A primeira fase é a publicação do edital, em que o órgão público interessado em adquirir os bens ou serviços, disponibiliza todas as informações necessárias para a participação das empresas no pregão.

Após a publicação do edital, é iniciada a fase de apresentação de propostas, em que as empresas interessadas devem enviar suas propostas de forma eletrônica, dentro do prazo estipulado pelo edital. Em seguida, é aberta a fase de lances, em que as empresas que apresentaram propostas participam de uma sessão pública, em que é possível fazer lances para reduzir o valor do contrato.

Após a fase de lances, é realizada a análise da documentação das empresas vencedoras, para verificar se atendem aos requisitos exigidos no edital. Essa fase é conhecida como habilitação e é essencial para garantir a idoneidade e capacidade das empresas vencedoras.

Por fim, a fase de homologação é realizada, em que é confirmado o resultado do pregão. Após a homologação, é feita a assinatura do contrato entre a administração pública e o fornecedor vencedor.

Assim, lembramos que a homologação do pregão eletrônico é um ato administrativo que confirma o fornecedor vencedor e finaliza o processo licitatório.

O QUE MUDA COM A NOVA LEI DE LICITAÇÕES?

A Lei 14.133/21 trouxe algumas mudanças importantes para o pregão eletrônico. Uma das principais alterações é a ampliação do uso do pregão eletrônico para todos os tipos de compras, inclusive para serviços comuns.

Além disso, a nova lei também estabeleceu um prazo máximo de 60 dias para a realização do pregão, contados a partir da publicação do edital.

Agora, outra mudança importante é que o pregão eletrônico passa a ser obrigatório para compras acima de R$ 100 mil para a União e acima de R$ 50 mil para Estados e Municípios. Exceto, nos casos em que houver inviabilidade técnica ou justificativa devidamente fundamentada.

Por último, a nova lei também estabeleceu a possibilidade de realização de sessões públicas virtuais, a utilização de meios eletrônicos de comunicação e a adoção de recursos de inteligência artificial na avaliação das propostas.

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Foto – Reprodução: Depositphotos

COMO PARTICIPAR DE UM PREGÃO ELETRÔNICO?

Para participar de um pregão eletrônico, a empresa interessada precisa estar devidamente cadastrada no sistema de compras governamentais, o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).

O Sicaf é um sistema informatizado que reúne informações sobre os fornecedores cadastrados e as suas capacidades técnicas e financeiras.

Após o cadastro no Sicaf, a empresa pode buscar as licitações em que tem interesse por meio do Portal de Compras do Governo Federal, o ComprasNet. O ComprasNet é a plataforma eletrônica de compras governamentais, que permite a realização de pregões eletrônicos e outras modalidades de licitação.

Ao encontrar uma licitação em que deseja participar, a empresa deve se inscrever no pregão eletrônico e apresentar a documentação exigida no edital. Ainda assim, é importante que a empresa esteja atenta aos prazos para apresentação da documentação e para a realização da sessão pública do pregão.

Além disso, existem alguns erros comuns das empresas que podem acontecer na jornada desse processo. Para que não aconteça com o seu negócio, confira em nosso post tudo sobre esse assunto.

CONCLUSÃO

Portanto, o pregão eletrônico é uma modalidade de licitação que oferece diversas oportunidades para empresas que desejam vender seus produtos e serviços para o governo. Com a sua ampliação e modernização, agora é possível licitar serviços comuns e utilizar recursos tecnológicos avançados na avaliação das propostas.

Para participar de um pregão eletrônico, é importante estar atento às exigências do edital e aos prazos para apresentação da documentação e para a realização da sessão pública do pregão.

Com isso em mente, é importante que as empresas interessadas em participar de pregões eletrônicos realizem um planejamento estratégico, com o objetivo de maximizar suas chances de sucesso. Isso inclui, por exemplo, identificar previamente as licitações em que a empresa pode se destacar, analisar o perfil dos concorrentes e a demanda do mercado, e estabelecer metas realistas de participação em licitações.

Mas, outra dica importante é investir na qualidade das propostas, por meio de um planejamento cuidadoso e uma apresentação clara e objetiva. Além disso, é fundamental estar atento às exigências do edital, que podem variar de acordo com o objeto da licitação e o órgão público responsável.

Com planejamento, organização e estratégia, as empresas podem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo pregão eletrônico e aumentar suas vendas para o governo. Com a entrada em vigor da Lei nº 14.133/21 é importante estar atualizado sobre as mudanças e as novas oportunidades oferecidas pelo pregão eletrônico.

Em resumo, o pregão eletrônico é uma oportunidade para empresas venderem para o governo. Para se destacar, é preciso se preparar e conhecer bem o processo.

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